'Era muito amiga', diz homem que presenciou morte de mulher esfaqueada pelo companheiro no DF

  • 19/05/2025
(Foto: Reprodução)
Vanessa da Conceição Gomes foi assassinada no domingo (18). Suspeito foi preso na madrugada desta segunda-feira (19). Vanessa da Conceição Gomes, de 32 anos, morreu após ser esfaqueada pelo companheiro, em Samambaia, no DF TV Globo/Reprodução Vanessa da Conceição Gomes, de 32 anos, morreu neste domingo (18), após ser esfaqueada pelo companheiro, em Samambaia, no Distrito Federal (veja mais abaixo). No momento do crime, ela estava na casa do amigo Cláudio Antunes, que presenciou o assassinato. "Ela era muito amiga, dava tudo por mim. O que estava ao alcance dela, ela me amparava. Perdi o chão ontem. Pessoa maravilhosa, linda, uma amiga, uma irmã. Infelizmente, vou ter que tentar apagar essa imagem horrível, de uma forma péssima, tirar a vida de uma pessoa por conta de um celular", diz Cláudio. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Segundo a testemunha, o suspeito, identificado como Silvoneide Carvalho de Tôrres, agiu rapidamente. "Ele sabia o que estava fazendo e onde atingir de forma letal", afirma Cláudio. Cláudio conta que Vanessa foi agredida pelo companheiro outras vezes. "Houve agressões anteriores. Ela me relatou, sim, que ele a agredia", diz o amigo da vítima. Assassinada por conta de um celular Suspeito de feminicídio é preso no DF Vanessa da Conceição Gomes tinha sete filhos, sendo que o mais novo tinha um mês. Silvoneide Carvalho de Tôrres, de 42 anos, foi preso, na madrugada desta segunda-feira (19), no Lago Norte (veja vídeo acima). Segundo a Polícia Civil, ele não é pai dos filhos de Vanessa, com quem tinha um relacionamento recente. "Ele relatou que fez mesmo o feminicídio e que estava indo pra casa. Não mostrou arrependimento ou remorso em nenhum momento", afirma o sargento Halisson, da Polícia Militar, que realizou a prisão. De acordo com a PMDF, a vítima passou a tarde em um distribuidora de bebida junto com o suspeito. Em seguida, Vanessa foi para a casa de um conhecido do casal com uma amiga. As investigações apontam que Silvoneide chegou no local depois, cobrando que a mulher devolvesse um celular. No entanto, segundo testemunhas, ela não estava com o aparelho. Durante a discussão, a vítima foi esfaqueada no ombro e no pescoço. O Corpo de Bombeiros e o Samu foram chamados e tentaram reanimar a mulher, que não resistiu e morreu no local. Na 26ª Delegacia de Polícia, o homem foi autuado por feminicídio e embriaguez ao volante. Segundo a polícia, Silvoneide tem diversas passagens por crimes relacionados à violência contra a mulher. Feminicídios em 2025 no DF 5 de janeiro: Ana Moura Virtuoso, na Estrutural; 15 de janeiro: vítima ainda não identificada, em Planaltina; 24 de fevereiro: Géssica Moreira de Sousa, em Planaltina; 26 de fevereiro: Ana Rosa Brandão, no Cruzeiro; 29 de março: Dayane Barbosa, na Fercal; 31 de março: Maria José Ferreira, no Recanto das Emas; 1º de abril: Marcela Rocha Alencar, no Paranoá; 9 de abril: vítima ainda não identificada, no Park Way (em investigação); 19 de abril: Valdete Silva Barros, no Sol Nascente; 18 de maio: Vanessa da Conceição Gomes, em Samambaia. Um feminicídio segue em investigação no DF A Polícia Civil do Distrito Federal investiga a morte de uma mulher encontrada perto de um córrego no Setor de Mansões Park Way, em Brasília, no dia 9 de abril. A vítima estava com um fio amarrado no pescoço. Dois casos de feminicídio descartados Dois casos foram descartados pela Polícia como feminicídio. O primeiro foi a morte de Gilvana de Sousa, de 46 anos, encontrada em uma região de mata entre Taguatinga e Samambaia. No inicio da investigação, a suspeita era que ela teria sido atingida por uma pedra, ou agredida com pauladas, durante a madrugada. No entanto, segundo a Polícia Civil, a investigação apontou para "eventual morte natural, não subsistindo, até o momento, indícios de morte violenta, muito menos feminicídio". O assassinato de Rosimeire Gomes Tavares, de 51 anos, também começou a ser investigado como feminicídio, mas teve a tipificação alterada para homicídio. De acordo com as investigações, o crime foi motivado por constantes brigas entre dois suspeitos e a vítima, que eram vizinhos na Cidade Ocidental, em Goiás. Onde denunciar? pelo número 180, que é gratuito. pelo site da Ouvidora Nacional dos Direitos Humanos, do Governo Federal; pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil; pelo número 190 da Polícia Militar em caso de emergência; registre a ocorrência em uma delegacia de polícia, de preferência nas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam); entre em contato com os Centros de Referência da Mulher para suporte psicológico, orientação jurídica e acolhimento. O que é feminicídio? LEIA TAMBÉM: FEMINICÍDIO: mulher morre após ser esfaqueada pelo companheiro no DF ABUSO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: veja como denunciar casos de violência Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

FONTE: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2025/05/19/era-muito-amiga-dava-tudo-por-mim-diz-homem-que-presenciou-morte-de-mulher-esfaqueada-pelo-companheiro-no-df.ghtml


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