Organização criminosa é condenada por fraudes bancárias e lavagem de dinheiro no DF

  • 01/07/2025
(Foto: Reprodução)
Nove integrantes da organização criminosa foram condenados, entre eles o líder do grupo, Eliaquens de Sousa dos Santos. As penas variam de 8 a 56 anos de reclusão. Fachada da sede do Ministério Público do Distrito Federal Gabriel Luiz/G1 O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) condenou nesta segunda-feira (30), nove integrantes de uma organização criminosa especializada em fraudes bancárias eletrônicas e lavagem de dinheiro. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Eliaquens de Sousa dos Santos, o líder do esquema criminoso, foi condenado a 56 anos de prisão em regime fechado, além de 162 dias-multa, por organização criminosa, furtos qualificados e crimes de lavagem de dinheiro. Daniel Silva, conhecido como “Romero” e com a função de coordenador operacional da quadrilha, foi condenado a 52 anos de prisão em regime fechado, além de 153 dias-multa. A companheira de Eliaquens, Ana Paula Jarles de Souza também fazia parte do grupo com participação direta nas fraudes e na lavagem dos valores ilícitos. Ela foi condenada a 55 anos de prisão em regime fechado, além de 160 dias-multa. O juiz da 1ª Vara Criminal e do Tribunal do Júri de Águas Claras acatou os crimes de participação na organização criminosa e furto qualificado mediante fraude e lavagem de dinheiro. Segundo as investigações, Romero respondia diretamente a Eliaquens de Sousa dos Santos e era responsável por repassar ordens aos gerentes de operações, organizar o fluxo de contas bancárias utilizadas nas fraudes e dividir os lucros do esquema. A investigação revelou ainda que Daniel e Eliaquens recebiam até 70% dos valores desviados nas fraudes cometidas pelo grupo. Outros integrantes da organização receberam penas menores: Fernando de Souza Pimenta, Juliana Pereira Mateus dos Santos e Jailson dos Santos Mendes foram condenados a penas de 8 a 9 anos de prisão em regime fechado. Rogério de Souza Pimenta foi condenado por organização criminosa e lavagem de dinheiro e recebeu 12 anos de prisão. Jackson Moreira da Rocha foi condenado ao regime semiaberto por ter menor participação. Edson Lima Leal teve a pena substituída por medidas alternativas após firmar acordo de colaboração premiada. A justiça reconheceu a gravidade das ações, que ocorreram durante a pandemia, em prejuízo de empresas legítimas. A sentença ainda destacou que os crimes foram premeditados e cometidos com divisão clara de tarefas entre os membros da organização, o que demonstra a estrutura hierárquica do grupo. Operação Testa de Ferro De acordo com as investigações, o grupo utilizava documentos falsos e engenharia social para acessar contas bancárias de terceiros, especialmente empresas, e realizar saques e transferências indevidas. A organização atuava com funções bem definidas entre fraudadores, gerentes, recrutadores e laranjas, que eram os titulares de contas bancárias utilizadas para dissimular a origem dos recursos. As fraudes envolviam engenharia social para instalação de softwares, com o objetivo de capturar dados bancários das vítimas. LEIA TAMBÉM: FORÇAS ARMADAS: Alistamento militar registra mais de um milhão de inscritos; mulheres somam quase 34 mil inscrições INVESTIGAÇÃO: Organização criminosa lucra milhões com fraudes eletrônicas no DF; polícia faz operação para prender suspeitos Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

FONTE: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2025/07/01/organizacao-criminosa-e-condenada-por-fraudes-bancarias-e-lavagem-de-dinheiro-no-df.ghtml


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